Um balanço (desfavorável) da Ponte Preta em categorias menores e no futebol feminino

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Se a equipe profissional da Ponte Preta semeia a esperança nos torcedores para voltar a divisião de elite, em outros campeonatos a desilusão campeia, seja para revelar jogadores ou até quando o assunto é abrir espaço ao futebol feminino.

Se olharmos para o Sub 11 e Sub 13, existem motivos para sorrisos. Tanto a equipe 11 quanto a 13 se sagraram campeões neste domingo (21) da Copa dos Campeões , disputada por mais de 60 equipes, entre as quais Audax, Corinthians, Fluminense, Guarani e City Ball.

No SUB 11, a Macaca superou o City Ball nos pênaltis, com destaque para o goleiro Wallace, que pegou duas penalidades. Já no SUB13 a taça veio no tempo regular, com vitória sobre o Sociedade Esportiva por 3 a 2. Um alento, sem dúvida.

Nas outras categorias, decepção. Basta dizer que o SUB20 foi superado pelo Coritiba por 2 a 0 na casa do adversário e segue com três pontos conquistados na competição e está na lanterna de uma competição com 20 equipes.

Do Sub-23 nem precisamos dizer muito. No Campeonato Brasileiro de aspirantes foi eliminado precocemente e com apenas uma vitória, o que provocou a saída do técnico Angelo Foroni e a nomeação de Marcelinho Paulista. Na Copa Paulista também não há motivos para sorrir. É a penúltima colocada com quatro pontos. Isso tem nome: vexame.

E o futebol feminino? É a 12ª colocada com 11 pontos após vencer o Ira por 3 a 2. Detalhe: antes do jogo o time estava na Zona do rebaixamento. Ou seja, a campanha está longe de agradar. Este nem é o principal problema. Convenhamos: envergar a camisa pontepretana como mandante em São José do Rio Preto chega a ser um insulto.

Os resultados acima demonstram que a Macaca está longe de agradar plenamente em todos os gramados. E preciso reagir. Imediatamente.

(Elias Aredes Junior)