Uma análise sobre o desempenho de Fumagalli como dirigente do Guarani. Por Jota Jorge

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Amigo do esporte,

Tem certas coisas que são incompreensíveis no Guarani, Uma delas é a presença de Fumagalli no departamento de futebol.

Confesso que quando nomearam Fumagalli para Superintendente, acreditei que como “cartola” seria tão atuante quanto como jogador, Afinal, a grande maioria senão a quase totalidade de bugrinos o têm como ídolo.

A verdade é que para mim está sendo uma grande decepção esse novo desafio. Para começar, nunca o vi em uma coletiva após uma derrota ou uma situação de dificuldade do clube. Jamais vi Fumagalli exercer de verdade essa sua nova função no clube. Não aparece. Uma atuação pífia até aqui.

O Bugre passa por um período complicado há muito tempo. Sempre que aparece uma nova diretoria, cria-se uma expectativa de progresso, de crescimento. Mas nada disso acontece. Alguns lampejos de reação como os acessos no Paulista e no Brasileiro ( da série A2 para a A1 e da série C para a B ), o que é o mínimo que o torcedor exige e merece. Porém é muito pouco.

Não vejo arrojo, não vejo criatividade, não vejo entrega, não vejo pensamento coletivo. Claro que não podemos negar a péssima situação financeira por que passa o clube há décadas.

Mas essa muleta vem servindo de amparo para muitas diretorias sem que haja alguém com pensamento de vanguarda. A situação está difícil para todo mundo. Não se pode acomodar. E Fumagalli é o retrato dessa acomodação na diretoria atual. Passivo demais, e quando toma partido de algo, o faz de forma no mínimo contestável. Agora, por exemplo, está bancando um treinador que não deu certo. Essa é a minha opinião.

Quando o Guarani anunciou a contratação de Vinícius Eutrópio, dei meu parecer negativo pelo histórico do treinador.

Exceção feita ao trabalho no Figueirense quando conquistou o acesso, não fez nenhum trabalho que o credenciasse a assumir o Bugre. Teórico, professor, ministra aulas em cursos da CBF. Mas o Guarani precisa de um treinador de verdade. Que fale a linguagem do  boleiro, que assuma broncas, que seja enérgico, que transmita confiança, raça, determinação. E Vinícius Eutrópio não consegue transmitir nada disso.

E ainda assim, Fumagalli teima em mantê-lo no cargo e o que é pior, está bancando um treinador que pode agravar ainda mais a situação do Bugre na tabela.

Para o bem do Guarani seria interessante o fim dessa dupla. Não sei se o torcedor vai concordar, mas para Vinícius Eutrópio e Fumag alli eu tenho só duas palavras; ” Passar Bem ” !!!!

(artigo de autoria de Jota Jorge, comentarista da equipe campeã da Rádio Brasil)