Em entrevista coletiva realizada na tarde de hoje, o presidente do Guarani, Ricardo Moisés, afirmou admitiu a força de nomes como os de Léo Condé e de Jorginho para assumir o clube e que o foco principal encontra-se em melhorar o patamar do clube na Série B, cuja melhor colocação nas ultimas quatro temporadas foi em 2018, quando terminou na nona posição com 54 pontos e com Umberto Louzer de técnico e Luciano Dias no comando do futebol profissional. “Vamos atrás de uma grande evolução”, afirmou.
Está definido, segundo o dirigente, que os zagueiros Romércio e Airton não vão permanecer e que Eder Sciola será reavaliado. Davó, cujo contrato encerra-se em junho, deverá ter o seu empréstimo renovado junto ao Corinthians. Ricardo Moisés afirma que as negociações evoluiram.
O dirigente admitiu que tais mudanças vão exigir um aumento do orçamento e que dois novos patrocinadores são buscados, sendo que um já está definido. “Temos ainda a possibilidade de comercialização de alguns atletas”, afirmou sem entrar em nomes.
A entrevista coletiva demonstra que o dirigente quer apostar alto dentro de suas possibilidades. Promover uma revolução que permita o clube disputar as primeiras colocações. Sonhar com o acesso.
Obstáculos? O escasso tempo para colocar tudo em prática antes da estreia no dia 28 contra o Vitória (BA) e a desconfiança oriunda da própria torcida, que quer e deseja buscar um novo patamar mas não confia que a atual diretoria seja capaz disso.
Ricardo Moisés talvez esteja diante do principal desafio do seu mandato. Cada passo será decisivo para escolher se o seu destino será o sucesso ou o fracasso. Boa sorte. Vai precisar.
(Elias Aredes Junior)
Confira a íntegra da entrevista coletiva do presidente do Guarani, Ricardo Moisés: