Uma retrospectiva de 2017 do Guarani em notas de 0 a 10

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Chega o final do ano e as retrospectivas viram o assunto prioritário. O portal Só Dérbi fará diferente. Vamos realizar uma avaliação e dar notas de 0 a 10 para fatos ou personalidades que estiveram no estádio Brinco de Ouro durante toda a temporada. Leia, reflita e também dê sua opinião.

Nota 10 – Apesar das equipes montadas e mediocridade que reina no Brinco de Ouro, a torcida do Guarani teve média de público de 3901 por jogo. Poderia ser melhor? Sim. Mas se levarmos em conta os anos e anos de desmandos administrativos e a consequente desmobilização, a torcida teve desempenho exemplar. Inclusive em jogos com chuva ou horários ingratos, como sexta ou terça às 21h30.

Nota 09 – Para a rapidez de Horley Senna em demitir Mauricio Barbieri e contratar Oswaldo Alvarez, o Vadão. Além disso, sua firmeza em bancar a contratação do volante e lateral-esquerdo Richarlyson. Se o seu final de mandato fosse replicado no restante do tempo a sua performance geral seria bem melhor. Muito melhor.

Nota 08 – Para as 18 rodadas em que o time esteve no grupo de classificação da Série B do Brasileirão. Apesar de um time limitado, conseguiu jogar de maneira competitiva e os 31 pontos somados foram essenciais para a manutenção na Série B.

Nota 07 – Sem estrutura, com parcas condições de trabalho e ainda pressionado pela diretoria executiva. Fisioterapeutas e médicos do Guarani operaram  milagres. 100% dessa nota é mérito dos profissionais. Se o Guarani fosse um clube estruturado, certamente estaria no topo do ranking.

Nota 06 – Rápido, veloz, habilidoso, autor de gols importantes e no jogo decisivo contra o Luverdense, atuou lesionado. Não saiu do gramado. Não é a toa que a torcida do Guarani tem Bruno Nazário como ídolo.

Nota 05 – O pique já não é mais o mesmo. Muito longe. Mas teve alguns lampejos e foi vital dentro do vestiário, especialmente no relacionamento com o técnico Lisca. Fumagalli merece homenagens e deferências.

Nota 04 – Lento e batido na velocidade em vários jogos. Sim, fez gols importantes, mas o saldo é negativo. Diego Jussani não deixará saudade.

Nota 03 – Essa nota vai para a incapacidade do Guarani em segurar Braian Samudio e o volante Auremir, que apesar de limitado dava alicerce a defesa bugrina. Essas saídas foram fundamentais para o sufoco no segundo turno.

Nota 02 – Mauricio Barbieri foi tão confuso que quase colocou o Guarani em quadro delicado na Série A-2. Já Ney da Matta e Marcelo Cabo foram fracassos retumbantes. A maioria dos técnicos de 2017 só trouxe dissabores ao Guarani.

Nota 01 – Promessa de estabilidade para Vadão e demissão após o jogo contra o Figueirense; Entrevista coletiva que iria até o final com Marcelo Cabo e desligamento diante do Oeste. A falta de convicção de Palmeron Mendes Filho é alarmante. Esse ano salvou-se no sufoco. O destino geralmente não dá outra chance.

Nota 0 – O Guarani está nessa lama em virtude de brigas políticas. Pois Palmeron Mendes Filho rompe com Horley e as fissuras são expostas em público. O Guarani e sua torcida não merecem tamanho pesadelo. A vaidade novamente ganha de goleada.

(análise de Elias Aredes Junior)

2 Comentários

  1. Concordo com tudo! Apenas uma pequena observação, não acho que Nazário ainda seja ídolo, mas é um jogador que, se melhorar a parte técnica e manter o comprometimento, e ficar por mais tempo, pode, vir, a se tornar ídolo. Mas isto também dependerá da campanha do Bugre, infelizmente o torcedor é muito passional e a torcida sequer lembrará das boas coisas que ele fez.

  2. Em tempo: Feliz Ano Novo, ótimo 2018 a você, Elias e à equipe toda. E aos bugrinos e aos aapptanos que aqui frequentam! Deus os abençoe!