Umberto Louzer admite insatisfação com campanha e cobra vitória diante do CRB

Os sete pontos dos 18 disputados, principalmente pelos gols sofridos nos acréscimos, e a derrota, de virada, para a Ponte Preta incomodam a comissão técnica do Guarani neste início da Série B do Campeonato Brasileiro. Porta-voz desse grupo, Umberto Louzer admitiu insatisfação com o desempenho do time nas seis rodadas.

“É claro que não estamos contentes com os resultados, já que poderíamos ter uma pontuação maior, brigando na parte de cima, principalmente pelo que aconteceu com Fortaleza e Goiás. A gente vê isso como desatenção. Precisamos manter nossa concentração, não podemos nos dar o luxo de perder pontos no término da partida. Temos que ter maturidade e buscar esse processo de evolução dentro dos 90 minutos”, cobrou.

Como tem se tornado frequente antes dos últimos compromissos, o elenco bugrino teve nova semana livre de atividades antes de entrar em campo neste sábado, às 21h, diante do CRB, no Brinco de Ouro. O tempo extra foi comemorado pelo professor, que exigiu vitória sobre os alagoanos. “A preparação, quando se tem semana cheia, é boa. É possível recuperar alguns atletas e trabalhar em conjunto. É de suma importância fazer o seu dever de casa, todos nós somos sabedores que podemos render ainda mais. É em busca disso que estamos trabalhando no dia a dia para ter um time equilibrado”, salientou.

Para o compromisso com o Galo, Louzer tem o desfalque de Bruno Nazário e continua sem repetir a escalação no torneio nacional. O meio-campista teve lesão no músculo adutor da coxa e fica no estaleiro por um mês – Guilherme, emprestado pelo Ituano, assume a posição pelo lado direito de ataque. “Vou conversar com o médico para saber a gravidade da contusão. Trata-se de um atleta que tem vários jogos, vive seu melhor momento neste ano e tem a confiança do grupo. Porém, não o vejo como um desfalque, mas sim como oportunidade para outros jogadores. Quanto às características, o Guilherme finaliza e constrói bem e tem grande poder de definição, embora o Bruno seja mais agudo”, comparou.