A diretoria do Guarani acertou os detalhes contratuais pendentes e fechou a contratação de Agenor para a sequência da Série B do Campeonato Brasileiro. O goleiro rescindiu com o Sport há pouco menos de duas semanas e aceitou redução considerável no salário para assinar vínculo em Campinas até o final da Série A1 do Campeonato Paulista de 2019.
O Só Dérbi separou prós e contras da chegada do novo camisa 1 bugrino.
PONTOS POSITIVOS:
- EXPERIÊNCIA:
O torcedor mais atento pode alegar que Oliveira tinha mais rodagem no mundo da bola com os 36 anos. A diferença, todavia, é que o atual titular de Umberto Louzer disputou poucas competições a nível nacional. O principal momento foi com a camisa do Joinville, quando esteve em campo pela Série A do Campeonato Brasileiro e Copa Sul-Americana entre 2013 e 2016. No restante, participou de torneios inferior com Linense, Ituano, Juventude e Novorizontino.
Agenor, por outro lado, mesmo aos 28, tem passagens por clubes de maior tradição do país, tais como Internacional, onde foi revelado, sempre alternando entre a primeira e a segunda divisão nacional.
- NOVA TENTATIVA:
Georgemy vacilou no gol de empate contra o Boa Esporte, justamente na estreia, nunca mais recebeu chances e virou até a terceira alternativa na posição. Oliveira, por sua vez, falhou nas derrotas para Figueirense e Paysandu e levantou a necessidade de nova investida no mercado.
Em solo paulista, Agenor terá a missão de substituir Bruno Brígido – titular incontestável no primeiro semestre e no começo da Série B – e voltar a dar segurança à meta alviverde após erros dos companheiros.
- ERROS DE ANÁLISE:
A diretoria alviverde acertou, de janeiro para cá, a contratação de cinco goleiros: Bruno Brígido, Wallace, Rodolfo Castro, Oliveira e, agora, Agenor, além de Passarelli e Carlão, crias das categorias de base. Sem contar Juliano, já com passagens pelo clube e que esteve treinando com o plantel. Tais números ratificam a falta da convicção dos dirigentes no mercado e tacadas pouco certeiras.
- INATIVIDADE:
Quase quatro meses. Esse é o tempo em que o novo reforço bugrino não participa de um jogo oficial. A última aparição foi em 15 de abril, na derrota para o América-MG, ainda pelo Sport, na abertura do Campeonato Brasileiro. Nesta temporada, são apenas três partidas e três gols sofridos.
O período ausente dos gramados pode afetar o ritmo de jogo, tempo de bola e a retomada da forma física ideal. Na capital pernambucana, ele recebeu críticas por falhas na saída do gol em cruzamentos.
E AGORA?
Depois de confirmar Agenor, o presidente Palmeron Mendes Filho deve anunciar o acerto com o volante Romisson, o meio-campista Jefferson Nem e o atacante Douglas.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Sport Clube do Recife)