Vencer não será suficiente. Gilson Kleina e a Ponte Preta terão que agradar o torcedor em 2020. Vão conseguir?

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Dirigentes da Ponte Preta tem um desafio colocado para 2020: aliar desempenho com pontuação. Desfilar números e estatísticas positivas será insuficiente para agradar. Produtividade no gramado será vital.

Mudança de comportamento? Sim. Queiramos ou não, as estadias de Jorge Jesus e Jorge Sampaoli mudaram radicalmente a maneira de ver futebol do torcedor brasileiro. Em todas as divisões.

Noticia positiva é que Gilson Kleina tem consciência do quadro. Dentro das restrições orçamentárias colocadas pelo departamento financeiro, aprova a contratação de jogadores para aplicar o seu conceito preferido: um time rápido, com recomposição eficiente e capaz de puxar o contra-ataque pelos lados.

Que ninguém se iluda: Apodi e Mateus Anderson foram contratados para executar tal metodologia. A tentativa é, diante da conjuntura e guardadas todas as proporções, reproduzir os bons momentos do time de 2017 e que alcançou a final do Paulistão.

Gustavo Bueno e Kleina sabe que se o ano for iniciado com o roteiro de atuar por uma bola, ganhar por 1 a 0 com um futebol diminuto, a chiadeira da torcida não cessará.

E a torcida já provou que sua paciência está curta antes mesmo da invasão dos estrangeiros. Basta dizer que nesta década, os treinadores com melhor aproveitamento e com 10 disputadas disputadas foram Felipe Moreira com 10 partidas e 63% de aproveitamento e Alexandre Gallo com 12 jogos e 64% de aproveitamento. Nenhum dos dois agradou.

Não basta vencer. Terá a obrigação de agradar. Esta será a missão da Macaca em 2020.

(Elias Aredes Junior)