Método antigo dita moda no Guarani e CIDFUT segue com baixa influência nas contratações

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A diretoria do Guarani apresentava em março da temporada passada, ainda na gestão de Horley Senna, o setor de análise de desempenho, cuja função seria a de estudar características do adversário, do atual elenco e ainda indicar jogadores para serem contratados. Mesmo prestes a completar um ano, o CIDFUT (Centro de Inteligência e Desenvolvimento no Futebol) ainda é uma voz pouco ativa no Brinco de Ouro.

Liderado pelo analista Gabriel Remédio e pelo ex-jogador Renato Morungaba, campeão brasileiro em 1978, o CIDFUT não segue a cartilha prometida no início e se restringe apenas à elaboração de relatórios sobre o desempenho dos atletas nos treinamentos. O departamento ainda tem baixa influência na filtragem de jogadores com o perfil para reforçar a equipe bugrina.

Após a saída do técnico Fernando Diniz – responsável por indicar os primeiros reforços -, o superintendente Luciano Dias assumiu a função junto ao departamento de futebol na busca por atletas para completar o elenco que disputará a Série A2 do Campeonato Paulista. Apesar dos estudos, boa parte dos jogadores contratados ainda são indicados por empresários ou repassados por grandes clubes.

A pesquisa por um zagueiro e um atacante para completar o time de Umberto Louzer já dura duas semanas, outro sintoma negativo sobre a utilização do CIDFUT, e a alternativa encontrada foi a de promover oito atletas que disputaram a Copa São Paulo, com destaque para o goleiro Carlão, o zagueiro Heitor, além dos atacantes Serafim e Elias.

(texto e reportagem: Júlio Nascimento/foto: Gabriel Ferrari-GuaraniPress)