Seca de gols: Sistema ofensivo do Guarani alcança a pior marca na temporada

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A derrota para o Goiás tem efeitos diversos. Além de perder a oportunidade de entrar pela primeira vez no G4, se distanciar do pelotão da frente e levar ducha de água fria na empolgação, o Guarani alcançou a pior marca ofensiva na temporada, algo até então inédito entre Série A2 do Campeonato Paulista e Série B do Campeonato Brasileiro.

Em 178 minutos zerados, desde o gol de falta de Fabrício Dornellas, são três jogos consecutivos sem balançar as redes adversárias, sendo dois empates (Ponte Preta e Criciúma) e uma derrota (Goiás)

“É um fato inédito. O primeiro passo é que a equipe está criando, isso é um bom sinal, mas é necessário ter capricho. Estamos conversando com os atletas, dando ênfase no trabalho de finalizações e espero deixá-los mais confiantes para a sequência da competição”, comentou Umberto Louzer, em entrevista coletiva.

A queda de produtividade no setor de frente vai ao encontro do desempenho recente de Rafael Longuine. O meio-campista, artilheiro bugrino nos pontos corridos com oito gols, passou em branco nas cinco últimas partidas, haja vista ter acusado desgaste muscular pela sequência desgastante do calendário. No revés para o Esmeraldino, por exemplo, o camisa 10 foi vaiado por parte dos torcedores no Brinco de Ouro da Princesa em virtude da apatia apresentada em campo, principalmente no segundo tempo.

O próximo compromisso da equipe campineira, sétima colocada com 37 pontos, acontece nesta sexta-feira, 7 de setembro, feriado nacional, quando visita o CRB, às 16h, no Estádio Rei Pelé, em Maceió, em duelo válido pela 26ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

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(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Letícia Martins – Guarani Press)