Os piores fatos reservam instantes de respiro. Nem todos são vilões. A derrota da Ponte Preta para o Santo André por 3 a 2 deu credenciais suficientes para que o torcedor pontepretano ofereça paciência ao armador João Paulo.
Não foi um primor. Só demonstrou os predicados necessários para as arquibancadas esquecerem de uma vez por todas Renato Cajá no papel de Sassá Mutema do setor de criação.
Toque fácil na bola, boa colocação para encontrar os companheiros e uma bola parada venenosa foram os predicados do atleta.
Poderia ser melhor? Sim. Especialmente se não ficassem tanto pelos lados do campo. Orientação do treinador, todos sabemos. Mas quem acompanha sua trajetória desde o Atlético-GO, no mínimo, sabe de sua eficiência nos arremates de média e longa distância. Pode e deve ser melhor explorado.
Analise: se no meio do caos reinante na estreia o novo camisa 10 pontepretano fez a diferença ou chamou atenção dos rigorosos, imagine quando a engrenagem estiver nos eixos. É um alento.
(Texto e reportagem: Elias Aredes Junior)