Guarani e um período de calmaria que não pode servir para sufocar vozes discordantes

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Acompanhei nesta semana os movimentos no Guarani. Reunião do Conselho Deliberativo. E nas redes sociais aqui e ali, tivemos reclamações de apoiadores da atual gestão. Na visão destas pessoas, quem se coloca contra a atual gestão e suas decisões torce contra o clube. Automaticamente deve ficar em silêncio? Certo? Hiper errado!

Democracia não é apenas dar voz apenas a um lado e sufocar o outro. Não é desqualificar uma pessoa porque ela pensa diferente.

Para traduzir na linguagem bugrina, existe uma maioria a favor da permanência de Régis. Mas a formação desta maioria não autorique a minoria não tenha direito de se manifestar e colocar seus argumentos. Eles são equivocados? O tempo dirá.

Infelizmente, o Brasil cresceu com a percepção de que o futebol é um mundo á parte. Não é. Existem conflitos, disputas, discussões, acertos, erros, instituições fortes ou fracas e assim o mundo caminha.

O Guarani precisa de harmonia. Que o Conselho de Administração aplique seu plano de ação, que a oposição coloque seus pontos divergentes e o Conselho Deliberativo faça o papel de fiscal das ações do pode executivo e exija o cumprimento do estatuto.

Um clube saudavel age assim. Em que todos tenham direito a manifestação. Todos. Fora disso, é flertar com o totalitarismo.

(Elias Aredes Junior- foto de Lucas Figueiredo-Guarani F.C)