Treinamento final com a presença de torcida. Poucos problemas para a definição do time titular. Ascensão física, técnica e psicológica na Série B do Campeonato Brasileiro. Artilheiro com 8 gols na temporada e integrado a equipe. A semana da Ponte Preta está quase perfeita. Para completar, basta a vitória contra o Guarani, no classico marcado para o domingo no Brinco de Ouro.
Fica a pergunta: o que está em jogo? Quais as consequências de uma vitória ou de uma derrota?
Uma vitória solidifica a posição de Hélio dos Anjos como técnico pontepretano. Comprova sua capacidade não somente de construir um time mas de vencer o jogo “que importa”. Pelo menos para o torcedor pontepretano. O triunfo pode ser o impulso necessário para a Ponte Preta levar público aos estádios. Convenhamos: jogos no Majestoso com público abaixo de 2.500 pessoas é uma vergonha.
A conquista dos três pontos proporcionará um fôlego ao presidente Marco Antonio Eberlin. Que tem duas derrotas incômodas em seus ombros: o rebaixamento à Série A-2 e a derrota por 3 a 0 para o Guarani no Paulistão. Ganhar diminuiu um pouco o saldo negativo.
E uma derrota? Qual será a consequência? Técnico não vai mudar. Também não haverá caças às bruxas aos jogadores. Mas certamente a confiança de todos os envolvidos no Departamento de Futebol ficará abalada. Ficará a sensação de alguém que está no meio do caminho para chegar ao topo da montanha, escorrega e cai para o começo da trilha. Sem contar a ampliação para quatro jogos sem ganhar do rival.
Para você pode parecer pouco. Mas para o torcedor pontepretano o dérbi 203 vai significar muito. Você não faz ideia.
(Elias Aredes Junior-Com foto de Diego Almeida-Pontepress)
