Especial: o que é a insatisfação de um jogador em comparação ao gigantismo do Guarani? O que significa? Pouco, quase nada!

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Criticas foram dirigidas a alguns jogadores do Guarani nesta reta final. Junior Todinho e Lucas Abreu entraram na berlinda pela ida a um bar e com aglomeração enquanto que alguns atletas estão insatisfeitos com as decisões do técnico Felipe Conceição, como o armador Arthur Rezende, que após a derrota para o Vitória, postou uma foto no seu instagram que era claramente uma indireta a Comissão Técnica.

A pura verdade é que existe medo e receio de criticar os jogadores. Tratamos como estrelas. Não são. São trabalhadores com direitos e deveres. E que devem se submeter a liderança determinada pela agremiação que paga seu salário.

Com todo o respeito, o que é Arthur Rezende perto da grandeza do Guarani? O que é Junior Todinho em comparação com a história de um clube campeão brasileiro? O que significa Lucas Abreu diante do tamanho do alviverde?

E sem rodeios: jogadores de futebol são endeusados pela imprensa, desde os que estão em clubes grandes ou pequenos até que estão no continente europeu. Se vendem como elite. Não são. Elite não é apenas relacionado a capacidade de influenciar, ditar tendências e mudar posturas de uma coletividade. E nisso, quem desempenha tal papel no Guarani? Eu respondo: ninguém. Merecem parabéns pela recuperação na Série B, mas estão longe de construírem uma marca que os eternize na história.

Sequer são capazes de fazer diferença em questões sociais como na luta constante contra o racismo, homofobia, machismo. Então porque a predileção?

O que justifica a bajulação sobre pessoas que muitas vezes pensam mais em si do que na construção de uma sociedade mais justa e harmoniosa? Poucos são aqueles com zelo e carinho para instituição e que sabem separar os dirigentes e a entidade. Somos reféns deles? Não, não somos. Estamos presos pela nossa incompetência e falta de sensibilidade de quem realmente é herói em um país marcado pela pobreza e desigualdade de renda.

Moral da história: jogadores de futebol são prestadores de serviço. Nem ídolos. São diminutos perto daquilo que representam clubes do tamanho e da dimensão do Guarani, empurrado por uma torcida imensa. (Elias Aredes Junior)