Estudo da Itaú/BBA mostra que clubes brasileiros terão que apertar os cintos no período pós-pandemia

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O relatório do banco Itaú e da BBA divulgada na semana passada não traz boas noticias aos clubes que vão disputar as principais divisões do país.

De acordo com os responsáveis pelo estudo, a entrada de recursos oriundos das transmissões de televisão serão insuficientes para resolver o quadro financeiro vivido pelos clubes. “É fundamental entendermos que os clubes terão um sério problema com o fluxo de caixa do segundo semestre se as receitas de TV seguirem a lógica da distribuição ao longo do período”, disse o estudo assinado por César Graffietti.

O economista afirma que o quadro, dentro de suas características, deve se repetir dentro dos clubes que estão na  Série B do Campeonato Brasileiro, competição em que estão inseridos Ponte Preta e Guarani. “As partidas custarão menos e os gastos com salários tem sido reduzidos. Claro que é uma premissa média e cada caso tem sua particularidade”, disse Graffieti, que considera que o quadro deve se repetir dentro um cenário de aferição média de cenário. Mesmo assim, ele considera que todo cuidado é pouco. “Afinal, as receitas são menores”, arrematou.

Alguns truques administrativos serão insuficientes para evitar os problemas gerados pela Pandemia. “(…) Entretanto, quando alongamos o pagamento de direitos de TV para ao longo do campeonato brasileiro, ou seja, até Fevereiro de 2021, o valor mensal cai e nossa estimativa é de que a redução mensal seja da ordem de R$ 77 milhões mensais”, afirmou o texto. “Isto demandaria um ajuste de cerca de 36% nos custos e despesas (dos clubes) para que este novo fluxo estendido seja capaz de honrá-las”, completou. O estudo afirma que este estudo não conta com uma mudança caso aconteça entrada de recursos outras entradas de recursos.

(Texto e reportagem: Elias Aredes Junior)