Existem projeções que apresentam poucas opções. No futebol, em algumas ocasiões, a derrota é um duro golpe. Não há como fugir da constatação: a Ponte Preta tem a obrigação de vencer o Paysandu nesta segunda -feira no Majestoso. A conquista dos três pontos não será a solução definitiva. Em um mundo ideal, precisa conquista pelo menos mais uma vitória nos jogos fora de casa contra Vila Nova e Avaí e no confronto do Majestoso contra o Sport (PE).
Que as pessoas não interpretem de modo equivocado. Os defeitos e problemas da Macaca nós já sabemos. Os pontos fracos que devem ser minimizados estamos carecas de saber. Quero fazer o contraponto. Vou expor os motivos que levem o torcedor pontepretano acreditar em uma vitória.
O primeiro passo atende por bola parada. As cobranças de escanteio e as batidas de falta pelos lados do campo são perigosas ao adversário. Oferecem uma boa chance de jogada área para os zagueiros e centroavantes de boa estatutura como Gabriel Novaes. Em um jogo equilibrado isso pode fazer diferença.
Assim como os passes de Elvis. Não sou incoerente. Acredito que sua mobilidade é muito ruim e sua movimentação poderia ser mais eficiente. Só que não sou cego. Elvis, em uma jogada, dado ao baixo nível técnico da Série B, é capaz de deixar um companheiro na cara do gol. Acredito: é bom sinal.
Assim como a torcida. Sem fazer média, digo que atuar no Majestoso, é, para qualquer visitante, uma das experiências mais indigestas do Brasil. Com três mil, quatro mil, cinco mil pagantes…Não importa! A atmosfera criada no estádio faz o mais limitado dos jogadores retirarem forças de onde não tem.
O Paysandu não está morto. Pelo contrário. Uma vitória poderá lhe assegurar a permanência na Série B.
Estupidez seria ignorar as diversas em que a Macaca encontrava-se em quadro muito pior ao que atual e conseguiu o que parecia impossível. O pontepretano é, antes de tudo, um forte. E pode juntar essa força com as virtudes dos jogadores para respirar aliviada ao final do ano.
(Elias Aredes Junior-com foto de Karen Fontes-Especial para a Pontepress)