Horley, Nenê Zini, Palmeron, Graziano, Leonel, Beto, Lourencetti. E o Guarani? Ah, isso deixa para depois!

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A quinta feira reserva reunião do Conselho Deliberativo do Guarani. Vários assuntos em pauta. Um pedido de licença do atual presidente do poder legislativo bugrino, Edinho Torres não deve ser analisado por este jornalista. São problemas particulares e eles devem ficar restritos a tal campo.

Os outros temas chamam atenção. Primeiramente uma votação para definir se o ex-presidente Horley Senna tem direito ao título de conselheiro vitalício. Para ele, seu mandato é completo porque foi aclamado. Muitas pessoas entendem o contrário. O voto decidirá.

O empresário Nenê Zini, por sua vez, corre risco de expulsão. Conselhos acusam de que o fato de contar com atletas vinculados ao clube destrói a sua condição de permanência. O artigo 134 do estatuto delibera sobre essa proibição, de acordo com os opositores.

Não tenho subsídios completos para julgar nem um caso ou outro. Agora um dado chama minha atenção: perceberam que são assuntos individuais? Verificaram que não há discussão e debates sobre o Guarani, a instituição em si?

O individualismo, as vaidades ou as perseguições pessoais tomaram conta. Querem uma prova? O debate truncado sobre quem deveria assumir o departamento de futebol profissionais. Todos só sabem anunciar o confronto entre a proposta do Roberto Graziano contra a oferta de Nenê Zini. E o Guarani? Ah, a gente vê depois!, dizem os apressados.

No passado, essa personificação destruiu o futuro do clube. Leonel Martins de Oliveira considerava que sua visão administrativa era a melhor; Beto Zini idem. José Luis Lourencetti também, assim como todos os outros presidentes. Ninguém ganhou. E o Guarani perdeu. E ninguém aprendeu. Uma pena.

(análise feita por Elias Aredes Junior)