Após o empate diante do Criciúma e proximidade com a zona do rebaixamento, os jogadores do Guarani realizaram uma reunião a portas fechadas na tarde de segunda-feira e posteriormente fizeram um pronunciamento para ratificar apoio ao trabalho de Marcelo Cabo e o esforço para uma mudança de postura a partir de sábado, às 18h30, contra o Oeste, em Barueri. “A gente conversou e nesse momento conturbado viemos para pedir a compreensão do torcedor e estamos apoiando Cabo neste momento. Assumimos a responsabilidade e queremos dar apoio a Comissão Técnica. Vamos trabalhar para reverter a situação”, disse Fumagalli, atualmente na reserva.
Em contrapartida, mais do que uma relação de fidelidade com o treinador, a meta é salvar a instituição de um grupo delicado. “Vamos jogar pelo Guarani. O trabalho tem sido bom e o dia a dia também. Precisamos melhorar e junto com o Cabo”, disse o armador de 39 anos, que esteve no pronunciamento ao lado de Ewerthon Páscoa e do volante Baraka.
Em sua segunda passagem, o zagueiro Ewerthon Páscoa tem confiança de se viver um novo tempo. “O vestiário é bom, mas sabemos que é uma (má)fase e vai passar. E sábado vamos eliminar essa má fase”, disse Ewerthon Páscoa. “Estive aqui em 2011 e brigamos para não cair até a última rodada. Tenho certeza que não terá o mesmo sofrimento da ultima vez”, disse o zagueiro, que ratificou a confiança no grupo. “Esse grupo é muito melhor que o time de 2011”, arrematou.
Apesar da postura dos atletas, o presidente Palmeron Mendes Filho não fez qualquer declaração sobre os acontecimentos.
(texto e reportagem: Elias Aredes Junior)