O falecimento de Zé Carlos e a lembrança: o agradecimento do torcedor bugrino aos heróis de 1978 deve ser diário

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O falecimento do ex-volante bugrino Zé Carlos (à direita na foto) traz uma dolorosa lembrança: ídolos envelhecem. Heróis da bola são mortais e um dia não estarão mais aqui. A principal conquista do Guarani é o titulo brasileiro de 1978 e suas 11 vitórias seguidas. Recorde que ainda não foi quebrado, apesar do futebol milionário.

As diretorias bugrinas, nos últimos tempos, devem ser elogiadas por um aspecto: nunca deveriam cair no esquecimento o feito ocorrido no final da década de 1970. Celebrações e eventos são feitos rotineiramente. Já falecidos, o goleiro Neneca e o técnico Carlos Alberto Silva foram homenageados em vida. Merecidamente.

O relógio da vida pede que o clube fique ainda mais cuidadoso. Não basta apenas encaminhar uma ocupação para o ex-meia Renato e Bozó. É justo, digno, correto.

Acredito, no entanto, que esta lembrança precisa ser anual. Melhor, diária. Certamente os 40 anos da conquista serão relembrados. Mas a cada dia que passa aqueles que um dia foram meninos e rapazes ficam submetidos as ciladas do tempo. A qualquer momento podem deixar este plano e deixar um rastro de saudade e tristeza.

Com Zé Carlos, o alerta ficou ligado. Cada torcedor bugrino deve encontrar uma maneira de agradecê-los por terem superado suas limitações humanas e proporcionado uma alegria que será eterna. Não é pouco.

(análise feita por Elias Aredes Junior)