O jogo contra o Operário (PR) mostrará aquilo que Ricardo Catalá vai exibir no Guarani?

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A Série B deste ano é incoerente. Ela é longa e rápida. Não tem sentido? Tem. É longa porque são 38 rodadas. Mas é veloz porque todo esse calendário é cumprido em menos de seis meses. As medidas devem ser rápidas e certeiras. Exemplo disso é a situação vivida pelo técnico Ricardo Catalá, que estreará no banco de reservas para o confronto diante do Operário (PR).

A angústia toma conta do torcedor bugrino. Existe um problema crônico no meio-campo. Não cria. Não surpreende. Deixa os atacantes isolados. Catalá tem a opção de escalar Alanzinho, emprestado pelo Palmeiras, e Murilo Rangel, que atuou no último Paulistão pela Internacional de Limeira.

Como os jornalistas não acompanham os treinamentos, ficamos na dependência das fontes e da nossa formulação de raciocínio.

Por enquanto, uma aposta de time titular é de: Rafael Pin, Cristovam, Wálber, Didi e Bidu; Deivid, Eduardo Person (Igor Henrique), Crispim e Giovanny (Murilo Rangel); Waguininho e Júnior Todinho.

Observe que existem dúvidas que modificam o meio-campo. Especialmente se for acionado Igor Henrique, que em forma tem bom poder de marcação e chegada na grande área. Com 11 gols sofridos em sete jogos, não descarto a manutenção de Person e a escalação de três volantes (Deivid, Person e Igor Henrique) e apenas um meia de armação.

Fato é que a partir deste sábado já teremos uma noção do estilo de trabalho de Ricardo Catalá. Esperamos que o estilo já produza resultado. Se for na pontuação, melhor ainda.

(Elias Aredes Junior)