O torcedor pontepretano pode e deve comemorar a goleada no dérbi. Sem esquecer o dia de amanhã!

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O torcedor pontepretano talvez esteja lendo com um copo de cerveja na mão e inebriado pelo cheiro de carne. Hoje é dia de comemorar. Merecido. Vencer o rival em casa por 3 a 0 é um doping de alegia que não há como mensurar. Jorginho terá tranquilidade para trabalhar e os jogadores poderão desfilar pelas ruas sem qualquer temor. Mas obter o galhardão da imunidade no futebol campineiro não pode fazer a Ponte Preta cair na armadilha da distração.

O ano mal começou. Vencer o clássico é o aquecimento para o confronto vital, contra o Aparecidense pela Copa do Brasil. Se diante do Guarani tudo esteve a favor, agora o clima será árido. Os jogadores não podem cair na armadilha da soberba ou da estagnação. Seria um pecado fatal esquecer que o primeiro jogo foi marcado por uma atuação ridícula e que se a anulação do jogo virou realidade foi graças as lambanças da arbitragem. O destino deu outra oportunidade para a Alvinegra empatar e faturar R$ 600 mil. Não dá para bobear.

Mais: vencer o dérbi não pode gerar a ilusão de que este é um timaço. Não é. Reforços serão urgentes e necessários. Opções de banco ou até titulares. Sim, a diretoria executiva deverá meter a mão no bolso. Sem piscar. Caso contrário, toda a alegria deste sábado ficará no armário diante do fracasso inexorável.

Torcedor, não fique chateado. Comemore. Muito. Mas para que a alegria seja perene o lema será a de não deixar a peteca cair.

(Elias Aredes Junior)