A Ponte Preta já sabe que vai estrear na Copa do Brasil na próxima quinta-feira, dia 11, a partir das 20 horas, no Estádio Serra do Lago, em Luziânia. O local foi transferido de Brasilia por causa dos altos índices de contágio no Brasil e especialmente na região Centro Oeste.
Por participar desta fase inicial, A Ponte Preta receberá R$ 540 mil da CBF apenas pela participação na primeira fase. Se eliminar o Gama, garantirá mais R$ 650 mil.
Se passar de fase, a Macaca enfrentará o vencedor de Marília e Criciúma na segunda fase.
Disputar a Copa do Brasil não é questão esportiva e sim de sobrevivência. Uma vitória sobre o adversário do distrito federal e a Macaca assegura recursos para quitar duas folhas de pagamentos. Antes da bola rolar, a equipe prometeu que a folha salarial não ultrapassaria R$ 500 mil. Em uma época sem bilheteria e com cotas de televisões antecipadas, os recursos são essenciais.
A pergunta que não quer calar: os jogadores mostram consciência do quadro? Sabem da magnitude do que está envolvido?
Não é questão de gerar pressão desmedida e sim noção da realidade. Que impõe cautela no planejamento e que não recomenda colocar previsão de arrecadação por intermédio da Copa do Brasil. Que, afinal de contas, é uma competição eliminatória. Que pode ser uma benção. E uma maldição. O destino são os jogadores que escolhem.
(Elias Aredes Junior)