Ponte Preta, empate com Operário-PR e o equivocado que vira o caminho certo

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A Ponte Preta é contraditória. Enlouquece seus torcedores. Produz felicidade quando a tristeza parece algo natural. Faz com que o errado vire o certo. E vice-versa. O empate com o Operário-PR teve estes ingredientes e reforçou o conceito sobre como o destino favorece João Brigatti .

Qualquer torcedor consciente respirou aliviado ao final do primeiro tempo. A derrota poderia ser acachapante. Pedro Rocha fez defesas espalhafatosas, a trave salvou em outra ocasião. A derrota por 1 a 0 dava espaço para uma reação.

Surgiu no segundo tempo. Nova disposição, ataques envolventes, domínio do meio-campo e conclusões perigosas. Em alguns momentos o empate parecia certo. Após alguns minutos, o ritmo caiu, o Operário cozinhava a partida e a vitória parece que seria conquistada sem sobressaltos. Para completar o enredo maluco, Brigatti promovia alterações capazes de produzir mais dúvidas do que certezas. Jean Carlos vai atuar onde? Venícius é melhor que Gabriel Novaes?

Todas as discussões acabaram com a entrada de Dodô e o gol feito no minuto derradeiro e salvador. É para comemorar? Evidente? A equipe jogou bem? Nem tanto. Que ponto conquistado abra o caminho para as devidas correções.

(Elias Aredes Junior-com foto de Andre Jonsson • OFEC)