Na manhã desta sexta-feira, a Ponte Preta anunciou uma demissão em massa no quadro de funcionários devido às enormes dificuldades financeiras vividas pelo clube. As saídas ocorreram tanto no departamento profissional como nas categorias de base.
Foi confirmado que o fisiologista Norberto Toledo, a nutricionista Márcia Bernardes, o massagista Rogério Silva, o roupeiro Bezerra, Leandro Zago, técnico da equipe sub-20, e Rodrigo Leitão, coordenador técnico da base, deixam a Macaca. Além disso, o supervisor Rodrigo Ramos e o analista Eduardo Frattini não chegaram a um acordo, e também não ficam na Alvinegra.
Em nota oficial, a Ponte ressaltou que os contratos com prestadores de serviço do clube foram reajustados em pelo menos 30%. Quem não aceitou acabou saindo. O técnico Eduardo Baptista, seus auxiliares e preparadores físicos, e o gerente de futebol Gustavo Bueno, continuam no clube e já tiveram seus salários reduzidos anteriormente.
Essa difícil situação vivida pela Macaca tem como principal motivo o rebaixamento do clube para a Série B do Campeonato Brasileiro. Com isão, ocorreram reduções nas cotas de televisão, que caíram de R$ 34 milhões para R$ 7,5 milhões. A folha salarial do clube, que era de R$ 2,2 milhões, foi reduzida para cerca de R$ 800 mil neste início de ano.
(texto e reportagem: Eduardo Martins/foto: Ponte Press)