Oposição ressurge na Ponte Preta e crise política ganha contornos dramáticos

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Além de buscar vitórias para assegurar a permanência na divisão de elite do Campeonato Paulista, a diretoria da Ponte Preta precisa encontrar uma saída para estancar a crise política que cresce a cada dia. Na terça-feira à noite, um grupo de conselheiros intitulado “Tudo pela Ponte, nada da Ponte”, anunciou o rompimento com o atual presidente do Conselho Deliberativo, Tagino Alves dos Santos.

Para os conselheiros e agora oposicionistas, o adiamento da reunião extraordinária do Conselho Deliberativo e que analisaria as contas da administrativa serviu apenas para blindar tanto o ex-presidente Vanderlei Pereira como também o presidente Sérgio Carnielli. “O presidente do Conselho da Ponte cancelou a reunião de hoje que foi  convocada pelo nosso grupo de conselheiros “Tudo Pela Ponte, Nada da Ponte” para que o ex-presidente Vanderlei desse explicações sobre a situação que ele deixou  a Ponte

O cancelamento deixa claro que o motivo é blindar os dois ex mandatários de dar explicações que eles não têm pra dar. “Estamos mantendo a concentração na frente do estádio para amanhã com muitas faixas churrasco e cerveja”, diz o comunicado do grupo político que está espalhado pelas redes sociais.

Além de encarar oposicionistas assumidos, a diretoria começa a encarar ataques anônimos. O primeiro aconteceu na terça-feira à noite quando as paredes do Centro de Treinamento do Jardim Eulina foram utilizadas para pedir a saída do técnico Eduardo Baptista e do gerente de futebol Gustavo Bueno.

Além disso, as redes sociais foram invadidas com cartazes, também colados nas ruas, em que há cobranças contra dirigentes da Macaca, como Sérgio Carnielli e Tiãozinho.

(texto: Elias Aredes Júnior)