A vitória do Guarani sobre o Juventus, por 2 a 0, na Rua Javari, no domingo, talvez tenha sido a mais saborosa para o torcedor. O Só Dérbi explica o porquê.
1. NO TOPO
O resultado positivo alcançado em São Paulo fez com que o Bugre assumisse, pela primeira vez desde 2014, a liderança da Série A2 do Campeonato Paulista. O Alviverde chegou a 25 pontos e foi beneficiado com a derrota do São Bernardo para o Taubaté, por 3 a 1, no Vale do Paraíba – o Bernô ficou estacionado nos 23, mesmo número do Sertãozinho.
O fato de estar no topo, no entanto, não é o objetivo principal da comissão técnica. A preocupação, no momento, é garantir classificação à semifinal – a distância para o quinto colocado é de quatro pontos, restando três rodadas: Penapolense (c), Portuguesa (f) e Votuporanguense (c). Uma vitória é necessária para assegurar vaga entre os quatro primeiros.
2. MANUTENÇÃO DO TABU
O triunfo fora de casa fez com que o time de Umberto Louzer mantivesse um tabu de 22 anos sem ser derrotado pelo Moleque Travesso. O último revés foi em abril de 1996, por 1 a 0, em partida válida pela elite do futebol estadual. De lá para cá, foram seis jogos, com três vitórias campineiras e três empates, contabilizando o confronto de domingo.
Neste tempo, porém, o Bugre ficou 12 anos sem vencer a equipe da Mooca. De lá para cá, os times se enfrentaram três vezes e todos os encontros terminaram empatados.
3. MARCA DE 2009 ALCANÇADA
O bugrino mais supersticioso tem razões de sobra para estar confiante em relação ao acesso à Série A1. Depois de nove anos, o time campineiro alcançou quatro vitórias consecutivas longe do Brinco de Ouro – Sertãozinho, Audax, Internacional de Limeira e Juventus – e igualou a sequência de 2009.
Na época, sob comando de Oswaldo Alvarez, o Guarani venceu Fortaleza (4 a 0), Campinense (2 a 1), Figueirense (1 a 0) e Ponte Preta (1 a 0), todas fora de casa, conquistando, assim, uma vaga na Série A do Campeonato Brasileiro.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa e Eduardo Martins/foto: Letícia Martins – Guarani Press)