Guarani e os goleiros: uma parceria com frutos saborosos

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O Guarani tem o DNA ofensivo. Uma característica que não impede o Alviverde de contar com goleiros que marcaram época em sua história e apropriado para se lembrar no Dia do Goleiro.

Falamos do título brasileiro de 1978 e não lembramos apenas do gol de Careca ou do comando firme de Carlos Alberto Silva. Neneca, com suas defesas seguras, é sempre lembrado como sinônimo de um período ímpar.

A partir da década de 1980 e 1990, alguns arqueiros fizeram o revezamento no papel de coadjuvantes e protagonistas.

Se por um lado Birigui ficou marcado por uma falha em dérbi, tanto é verdade que Wendel marcou época no gol bugrino, inclusive na conquista da Taça de Prata de 1981.

Discreto, autor de boas intervenções e alicerce da defesa ao lado de Gilson Jader e Ricardo Rocha, o goleiro Sérgio Néri estendeu seu protagonismo até 1988, quando foi vice-campeão paulista.

Três anos depois, a equipe vivia um instante desesperador. Lutava para chegar a divisão principal do Campeonato Brasileiro e teve em Marcos Garça um herói na disputa por pênaltis contra o Coritiba. Sem ele, a chegada a divisão de elite seria impossível.

Pitarelli é o responsável direto pela conquista da Copa São Paulo de Futebol Junior. Hiran foi o que se chama de um goleiro exótico. Capaz de balançar as redes do Palmeiras e levar a loucura o Brinco de Ouro.

Neste século, até os instantes difíceis teve os goleiros como personagens principais. Quantas vezes o torcedor não lamentou que as atuações do Jean não conseguissem esconder tanta limitação técnica? E os altos e baixos de Emerson, tanto nos rebaixamentos como nos acessos?

Um fato é claro: goleiros se constituem em pérolas de uma caminhada recheada de glórias, dissabores e triunfos.

(artigo de autoria de Elias Aredes Junior)