Defesa atrapalhada e ataque eficiente: os opostos de um mesmo Guarani

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Depois de tanta espera para o dérbi diante da Ponte Preta, realizado no último sábado, no Brinco de Ouro, o Guarani foi derrotado por 3 a 2, em noite de péssima atuação de sua defesa e partida regular do ataque, o que expôs os opostos do time de Umberto Louzer.

Em quatro rodadas da Série B do Campeonato Brasileiro deste ano, o Bugre sofreu oito gols com seguidas falhas defensivas, o que reflete a posição do time na competição. Em 16º lugar, a equipe estreou diante do Fortaleza, sofrendo dois gols sofridos. No confronto com o Sampaio Corrêa, Bruno Brígido não precisou buscar a bola no fundo das redes nenhuma vez. Já nas partidas com Atlético-GO e Ponte, a meta alviverde foi vazada em seis oportunidades ao todo.

Brígido, inclusive, é um dos poucos que vem se salvando lá atrás. Além do goleiro, Lenon, apesar de não ter feito grande clássico, consegue manter boa regularidade. No entanto, Edson Silva, Éverton Alemão, Anderson, Philipe Maia e Marcílio estão longe de convencer e causam enorme preocupação para o técnico bugrino.

No ataque, a situação é melhor, mas longe de ser extraordinária. Bruno Nazário, Rondinelly, Erik e Bruno Mendes formaram quarteto de sucesso na Série A2, mas na Série B ainda não conseguiram embalar. Apesar dos sete gols na competição, apenas Nazário e Rondinelly balançaram as redes dos adversários – um gol para cada.

Diante deste cenário, o técnico Umberto Louzer tenta buscar equilíbrio e evolução para a equipe crescer no campeonato nacional. A primeira oportunidade para demonstrar isso é na próxima terça-feira, quando o Bugre enfrenta o vice-lanterna, Criciúma, ainda sem pontuar, às 19h15, em Campinas.

(texto e reportagem: Eduardo Martins/foto: Letícia Martins – Guarani Press)