A marca de um bom treinador é a humildade. Reconhecer os erros e batalhar de modo tenaz para inverter o quadro. Umberto Louzer está nesse clube. Tomar oito gols em cinco rodadas é sinal de alerta ligado no máximo. Rendimento de time rebaixado.
Pelo que registra o noticiário, os treinos são efetuados para corrigir a celeuma. Agora, de nada vai adiantar se algo não acontecer: mudança de postura dos jogadores.
Não adianta treinar a proteção dos zagueiros com os volantes Baraka e Ricardinho se os armados não colaborarem na marcação. Cercar não resolve mais. Bruno Nazário, Rondinelly e Rafael Longuine precisam tomar consciência de que bloquear os espaços e “atacar” a bola desde o campo defensivo são requisitos recomendados. Obrigatórios, eu diria
Ainda mais quando o oponente tem um velocista como Carlos Eduardo. Se a bola for trabalhada desde a defesa, a bola chegará mais limpa ao atleta que ficará mano a mano com os laterais. Aí a tragédia está configurada.
O Guarani sabe atacar. Já provou na Série A-2. Foi mais do que suficiente para subir. Agora, o desafio é impedir que o goleiro Bruno Brígido vire candidato a goleiro mais vazado. Isso não depende só dele, e sim de todos.
(análise feita por Elias Aredes Junior/foto: Letícia Martins – Guarani Press)