O dérbi ficou no passado do Guarani e a retomada da confiança é o assunto do momento nos corredores do Brinco de Ouro da Princesa. Prova disso é que, após revés no clássico, o elenco mostrou poder de reação e conquistou quatro pontos dos seis possíveis, número superior ao que o time havia conquistado até receber a Ponte Preta.
Desde então, o Bugre superou a insegurança, venceu o Criciúma pelo placar mínimo, empatou com o Goiás no Serra Dourada e conseguiu afastar o clima de pressão. “A gente acabou passando por um momento de turbulência. Soubemos reagir bem, tivemos a reviravolta e demos a volta por cima. Nós retomamos as forças e conseguimos não perder mais, um dos nossos objetivos. Estamos vivendo jogo a jogo para pensar em algo a mais na Série B”, declarou Baraka.
Titular desde a reta final da última temporada, o volante foi peça importante de Umberto Louzer durante conquista da Série A2 do Campeonato Paulista e escolhido para figurar na seleção do torneio. Depois do acesso e título, teve diagnosticado lesão de grau 1 na coxa, foi desfalque diante do Fortaleza, na estreia do torneio nacional, e voltou à equipe contra o Sampaio Corrêa. Questionado sobre a possível queda de rendimento, o jogador de 31 anos preferiu lembrar das mudanças na equipe que afetam o entrosamento – chegadas de Rafael Longuine e Anselmo Ramon.
“Sempre temos que melhorar. Na Série A2 a gente fez bons jogos , mas dizíamos que tínhamos que crescer. Futebol é assim, sempre tem que buscar a evolução e tem cobrança. Acho que a equipe está se construindo. O Umberto tem total conhecimento do que tem em mãos, está fazendo grande trabalho. Vejo o Guarani pensando jogo a jogo e batendo nessa tecla para conseguir algo a mais na competição”, explicou.
“A gente vai se conhecendo. Os reforços vão chegando, cada com uma característica diferente. Na Série A2, tínhamos um grupo que pequeno que conseguiu jogar todos os confrontos e isso proporciona maior entrosamento. Enxergo isso com naturalidade. Os novos jogadores têm qualidade para fazermos um grupo forte e fechado”, avaliou.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Letícia Martins – Guarani Press)