O presidente do Guarani, Palmeron Mendes Filho, negou as informações da Rádio Bandeirantes de Campinas de que uma intensa reformulação no Departamento de Futebol pode acontecer caso Roberto Graziano e ASA Alumínios sejam escolhidos para assumir o processo de cogestão do clube, em votação marcada para o dia 13 de agosto – data da comemoração dos 40 anos do título brasileiro.
Em entrevista ao veículo, o mandatário garantiu que, independentemente de quem for escolhido pelos sócios em assembleia, o técnico Umberto Louzer e o superintendente de futebol Luciano Dias, prestigiados com o empresário Nenê Zini, autor da segunda proposta, estão confirmados no cargo, pelo menos, até o primeiro semestre de 2019.
“Os dois estão garantidos e não há motivos para mudança. Umberto e Luciano continuam conosco. Não haverá trocas, mesmo que os sócios escolham a parceria com Roberto Graziano ou Elenko Sports e companhia. O Guarani tem voz ativa no futebol. O nosso treinador já superou os números do Vadão, apesar de todas as dificuldades que estamos enfrentando na Série B. Ambos (Umberto e Luciano) têm contrato até o final do Campeonato Paulista de 2019 e, quem sabe, podemos renovar para a Série A do Campeonato Brasileiro”, assegurou.
Apesar da negativa de Palmeron, o Só Dérbi apurou que conselheiros foram informados que, mesmo com a preferência do mandatário por Louzer, a estrutura desejada por Roberto Graziano, caso consiga firmar o contrato de parceria, é buscar o retorno de Marcelo Chamusca e tentar a repatriação de Rodrigo Pastana para o comando do futebol.
Pela minuta do acordo, o Guarani teria participação na ocgestão, mas sua prioridade seria a representatividade junto às entidades como Federação Paulista de Futebol (FPF) e Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Em contato com a reportagem, o atual diretor executivo de futebol do Paraná elogiou Graziano, mas negou que tenha sido procurado. “Não houve sequer sondagem. Estou empregado, sou amigo do Roberto (Graziano) e o considero o melhor administrador que conheço pela forma como gere seus negócios e como geriu o Guarani juntamente com o Horley na época. Hoje estou muito feliz no Paraná Clube”, frisou Pastana, cujo vínculo com a equipe se estende até o final do ano.
Questionado sobre a contratação de reforços internacionais com o possível acerto com a Magnum, como havia sido revelado pelo Portal Carlos Batista, o presidente negou a possibilidade e despistou analisar jogadores pouco aproveitados no Oriente Médio, onde a empresa tem fortes parcerias.
(texto e reportagem: Elias Aredes Junior, Lucas Rossafa e Eduardo Martins/foto: Letícia Martins – Guarani Press)