Tiago Real é a solução? Veja as estatísticas dos armadores da Ponte Preta na Série B

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As competições oficiais no calendário da Ponte Preta tiveram início em 17 de janeiro. Mesmo quase sete meses depois, após três treinadores e três diretores de futebol, uma situação continua idêntica: a dificuldade para encontrar o camisa 10 ideal.

O problema na criação de jogadas afeta, diretamente, o número de gols marcados. Em 43 partidas oficiais, são só 35 bolas na rede, média inferior a um tento por jogo.

Por isso, o Só Dérbi fez um levantamento para mostrar ao torcedor alvinegro os números dos responsáveis pela armação ao longo do primeiro turno da Série B do Campeonato Brasileiro.

  • TIAGO REAL:

São 23 partidas no ano, nenhum gol marcado e quatro lesões musculares. Tiago Real, mais por necessidade do que por característica própria, tornou-se o principal encarregado de pegar a bola na defesa e abastecer os atacantes.

Embora sua ausência seja lamentada pela comissão técnica e torcedores, os números mostram que sua eficiência ainda está longe do ideal: nada de bolas na rede ou toques para gols. A principal atuação do atleta de 29 anos foi no dérbi, quando coordenou o meio-campo em atuação coletiva perfeita.

12 partidas (63.9% de aproveitamento com ele em campo)

942 minutos em ação

12 passes para finalização

Leva 79 minutos para servir o companheiro para o chute

  • PAULINHO:

A função principal é segundo homem no meio-campo com boa troca de passes e transição, mas sem a capacidade de pensar jogadas. Atuou na armação quando Tiago Real esteve fora de combate e não foi bem em nenhuma das vezes.

Precisou mostrar serviço contra Juventude e Coritiba, mas não correspondeu às expectativas. O treinador tem a confiança no camisa 8, mas também tem ciência de que o nada mais é do que um quebra galho por ali.

16 jogos (39.6% de aproveitamento)

02 gols

1071 minutos em campo

16 passes para finalização

Leva 67 minutos para servir o companheiro para o arremate

  • MURILO HENRIQUE:

Veloz, Murilo Henrique atua aberto pelos lados, mas por necessidade é colocado como camisa 10. Desfalque nos dois últimos jogos em razão de edema na coxa, também não conseguiu render como esperado no setor.

Curiosamente, ganhou mais notoriedade quando entrou no decorrer do jogo. Foi assim nas vitórias em cima de Brasil de Pelotas e São Bento, quando deu a assistência para o primeiro gol de Júnior Santos, e no empate com o Oeste, com golaço de fora da área. No fritar dos ovos, é quem ostenta as melhores estatísticas.

08 partidas (41.7% de aproveitamento)

02 gols

339 minutos em campo

13 passes para finalização

Leva 26 minutos para servir o companheiro para o chute

1 passe para gol

  • LUCAS MINEIRO:

Até o volante Lucas Mineiro, com funções prioritárias de marcação, foi adiantado. A única partida em que atuou na armação foi muito mal: atuou até o intervalo diante do Oeste e foi peça nula em campo, engolido pela marcação adversária. Insatisfeito, Brigatti apostou em Murilo Henrique e saiu com o empate do Moisés Lucarelli.

No momento, não tem tido tanto prestígio com a comissão técnica atual e não entra em campo desde 19 de junho, no duelo com o CSA.

06 participações (50% de aproveitamento)

228 minutos

1 passe para finalização

(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Fábio Leoni – Ponte Press)