O que o experiente técnico Abel Braga pode ter de semelhante ao treinador da Ponte, João Brigatti? Para o zagueiro Reginaldo, que trabalhou com o campeão brasileiro de 2010 no Fluminense, a sinceridade dos profissionais é um ponto em comum. A franqueza e as constantes conversas para corrigir defeitos apresentados em campo são de suma importância para o defensor que tem contrato com a Macaca até o final do ano.
“Eu gostei muito da atitude dele (João Brigatti). Gosto de pessoas tratadas às claras. Chega em você e conversa olhando no olho. Tivemos uma conversa após a saída do professor Doriva e ele foi franco comigo em algumas áreas. Trabalhei com o Abel que também é um cara muito correto. Se tiver que falar na tua cara ele vai falar. Todo profissional, independente da área, que tem alguém acima, quer ser tratado com naturalidade. Tem de ser coerente e correto. Se tiver bem joga, se não vai esperar o seu momento. Acho que todos os jogadores gostam de encontrar treinadores com esse perfil, que não fica, no nosso linguajar, dando aquelas balinhas Juquinha. O importante é manter a linha da sinceridade, até mesmo se a verdade, às vezes, dói”.
O retorno aos 11 iniciais da Ponte na vitória por 4 a 0 contra o Paysandu também foi cercada de conversa. Brigatti fez questão de ter certeza se o zagueiro não sentia mais a tendinite patelar que o afastou dos gramados nos últimos meses.
“Antes do jogo com o Paysandu ele perguntou se eu estava bem, pronto, disse que sim. Tendo uma relação verdadeira, tanto comigo como com outros atletas, é importante pois nos mantém motivados”.
Agora, Reginaldo e Léo brigam por uma vaga na defesa da Macaca para o jogo de terça-feira, às 21h30, contra o Criciúma, no estádio Moisés Lucarelli.
(texto e reportagem: João Marcos Carneiro/foto: Mailson Santana – FFC)