A escalação de Agenor como titular do Guarani no duelo contra o Sampaio Corrêa, em São Luís, vai além de uma simples estreia. O goleiro de 28 anos coloca em xeque a inatividade em partidas oficiais para tentar colocar fim à sequência de mudanças na posição ao longo da Série B do Campeonato Brasileiro.
Sua última aparição aconteceu em 15 de abril, ainda pelo Sport, na abertura do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, participou da derrota para o América-MG por 3 a 0, na Arena Independência, em Belo Horizonte, e teve atuação para ser esquecida depois de bater cabeça com o zagueiro Léo Ortiz em um dos gols do time da casa. Na atual temporada, são três jogos, sendo um em fevereiro e outro em março.
“A escolha do Agenor é por conta do momento que a gente vive na partida, o que requer um nome mais experiente. Isso demonstra que não estamos satisfeito com o número de gols sofridos. Quando não conseguimos o encaixe necessário, temos de fazer algumas mudanças”, falou Louzer.
Há duas semanas em Campinas, o arqueiro busca aperfeiçoamento físico por estar visivelmente fora de forma e tenta recuperar ritmo de jogo e tempo de bola, requisitos fundamentais para atletas da posição.
Além de superar tais obstáculos, Agenor busca tornar-se absoluto com a camisa 1. Depois da negociação de Bruno Brígido com o Feirense (POR), titular desde janeiro, a desconfiança em relação à meta bugrina cresceu consideravelmente.
Georgemy esteve em campo só uma vez, diante do Boa Esporte, mas não foi bem e perdeu a vaga para Oliveira, contratado junto ao Novorizontino para substitui-lo. Apesar de encaixar duas boas participações (Oeste e Coritiba), falhou nas derrotas para Figueirense e Paysandu e virou alvo favorito das torcidas – dez gols sofridos em sete jogos.
O único que ainda não ganhou minutagem no torneio nacional foi Passarelli, cria das categorias de base, cujo único jogo foi em 17 de janeiro, na abertura da Série A2 do Campeonato Paulista.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Letícia Martins – Guarani Press)