Depois das negativas de Jorginho e Mazola Júnior, Gilson Kleina é a prioridade da Ponte Preta para a sequência da Série B do Campeonato Brasileiro. O treinador e a diretoria costuram acerto de uma pendência financeira em relação à demissão do ano passado para sacramentar o acordo de forma oficial.
O profissional de 50 anos deve herdar a vaga de Marcelo Chamusca, demitido na última quarta-feira. Ele desembarcaria no Moisés Lucarelli para iniciar sua terceira passagem como comandante da Macaca. Antes, dirigiu o time entre 2011-2012 e em 2017.
No currículo, também soma passagens por importantes clubes do país. São os casos de Paysandu, Paraná, Palmeiras, Bahia, Avaí, Coritiba, Goiás e Chapecoense.
Seu último trabalho foi à frente do Verdão d’Oeste. No interior catarinense, acabou demitido em 06 de agosto, ao lado de Rui Costa, executivo de futebol, após empate em 1 a 1 com o Sport, em Recife. Por pouco, não completou uma temporada na área técnica depois de livrar a Chape do rebaixamento. A recuperação na primeira divisão se deu pela invencibilidade de dez jogos e, como consequência, levou a equipe à Copa Libertadores da América.
HISTÓRICO NA MACACA:
Gilson Kleina soma 152 partidas no comando da Alvinegra e é o quinto que mais dirigiu o time. O primeiro trabalho aconteceu entre janeiro de 2011 a setembro de 2012, quando conquistou acesso à elite do futebol nacional na terceira colocação, atrás de Portuguesa e Náutico e foi semifinalista do Paulistão, eliminado pelo Guarani.
A última participação foi de março a setembro do ano passado. O ponto alto foi o vice-campeonato paulista, após derrota para o Corinthians. Seu desligamento do cargo aconteceu depois do tropeço no Atlético-GO, então lanterna, no Majestoso, pelo placar de 3 a 1.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa)