Escrevo antes do jogo contra o São Bento. O Guarani tentará a vitória redentora e posteriormente vai jogar a “decisão” contra o Avaí.
Por meses e meses, as redes sociais xingam e trucidaram o trabalho do técnico Umberto Louzer. Questionaram seus métodos, escalações, esquemas táticos, entre outros pontos.
Digamos que o Alviverde não some pontos até o final do Campeonato. Fique na zona intermediária. Um desastre não vai apagar os dividendos colhidos pelo clube.
Até agora, Louzer assegurou R$ 13 milhões, no mínimo ao Guarani em 2019. O acesso e a conquista do título na Série A-2 fará com o time faturar no mínimo R$ 6 milhões de cota de participação no Campeonato Paulista. Os 45 pontos na segundona nacional deixam os cofres com mais R$ 7 milhões assegurados se for sustentada a atual divisão de cota.
Sem contar a participação na Copa do Brasil, cujo montante pode ser polpudo se avançar pelas fases. Nem vou levar em conta os jogadores que ele conseguiu extrair o melhor e posteriormente gerar dinheiro no caixa.
Imagine que nos anos anteriores técnicos geravam prejuízo ao Guarani em virtude de ações trabalhistas por falta de pagamento. O quadro mudou. Poucos reconhecem, inclusive no Conselho de Administração. Ou a maioria é mal agradecida ou não consegue enxergar o óbvio. Triste.
(Análise feita por Elias Aredes Junior)