A pergunta que ninguém responde na Ponte Preta: o que fizeram com Márcio Della Volpe?

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Existe um assunto proibido na Ponte Preta. Um tema no qual ninguém quer tocar. Nome vetado. Colocado debaixo do tapete. Sem menção alguma. Um grande ponto de interrogação. O nome: Márcio Della Volpe. Gestor do futebol a partir de janeiro de 2011 e depois guindado a presidente com o afastamento do empresário Sérgio Carnielli, o seu saldo é controverso na Ponte Preta.

É o dirigente que levou a Ponte Preta ao vice-campeonato da Sul-Americana em 2013 e naquele mesmo ano caiu na Série A. Em 2014, Márcio Della Volpe, apesar de rompido com Carnielli, levou o time ao segundo lugar na segundona nacional.

Solicito com a imprensa, boa praça, gerou ódio e ressentimentos entre dirigentes e pessoas influentes no clube. Ávidos por poder, queriam ter a projeção que o mesmo tem perante as arquibancadas.

Na gestão de Vanderlei Pereira, uma batelada de denúncias caiu sobre sua cabeça. Aliás, um detalhe: denúncias essas que nunca foram esclarecidas e divulgadas de modo claro e cristalino por parte da diretoria executiva. Uma série de informações trincadas e sem sentido foram encaminhadas. Nunca um documento foi apresentado à opinião pública. Se alguma reunião ou vazamento foi executado pela diretoria executiva da época, ninguém sabe, ninguém viu.

O Conselho Deliberativo faz cara de paisagem. Nunca tratou o assunto a sério. A expulsão de Márcio e a retirada do quadro de associados foi uma decisão da diretoria executiva. Os conselheiros, por sua vez, fingem que o assunto não é com eles. Márcio, por sua vez, está recluso. Antes presente na imprensa, não quer falar. Não diz abertamente aquilo que ocorreu e nunca apresentou uma defesa contundente. Deu entrevistas sim, mas não esclareceu de modo cabal.

Os torcedores, assistem a mais uma disputa pelo poder sem saber entender o que acontece. Pois é. É para se perguntar: o que acontece? Esperamos a resposta por parte dos envolvidos, especialmente do ex-presidente Vanderlei Pereira, que conduziu todo o processo. Aguardemos.

(análise feita por Elias Aredes Junior)

3 Comentários

  1. Neste caso deve ter sido feito um grande Acórdão. Eu, enquanto Conselheiro, mais uma meia dúzia (Marco Garcia, Mandrake, Peri Chaib, Zaiman, Polvora, nenê tognolo,) insistimos para que se liberassem os documentos probatórios das levianas acusações feitas por Vanderley Pereira e asseclas em coletiva de imprensa especialmente convocada para a denúncia. Mutismo absoluto. Nunca trouxeram as provas. Questionamos porque Dellavolpe não processava os acusadores por calúnia e difamação. Mutismo absoluto. Mutismo dos dois lados dá-nos o direito de pensar num grande ACORDÃO.

  2. sse aí colocou locutor pra atrapalhar a Ponte, tirou a Torcida Jovem da geral, não acertou vistoria no estádio, levando o time a jogar final fora do Moisés, terceirizou o Sócio Torcedor, pasmem, conseguiu ser sabotado e perdeu o título da série B.
    Inventou Kleina .Inventou a presidência de honra.
    Falar o que dele?
    Que foi mais um incompetente fantoche tal qual Vanderlei.
    Agora o fantoche é Abdala. Tão fantoche quanto, tem a oportunidade de quebrar a macumba.
    Ou entrar possivelmente para a História como mais um incompetente covarde.
    Vanderlei acusou Della de afanar.
    Gostaria demais que o jornalista Elias tentasse uma entrevista com Della sobre estas questões.