O Guarani jogou mal. Rendimento decepcionante. Perdeu do Oeste e ainda não marcou gols na Série B do Campeonato Brasileiro. Sinal amarelo prestes a ser acionado. O trabalho de Vinicius Eutrópio colocado na berlinda. O encontro com o Vitória já ganhou ares de decisão. Se perder, o desespero aparece.
Algo chamou minha atenção no pós jogo. Em grupos de Whatsapp e de Facebook, a comissão técnica foi cobrada e a qualidade dos jogadores foi questionada, mas o Conselho de Administração foi escolhido como o alvo principal.
Palmeron Mendes Filho e seus parceiros de diretoria não chutam, não fazem gol ou criam jogadas. Pouco importa para a arquibancada. São os culpados. Julgamento feito e estipulado como norma.
Se verificarmos o contexto não são apenas as medidas tomadas pelo atual Conselho de Administração que geraram tal antipatia. Leonel Martins de Oliveira, Marcelo Mingone, Álvaro Negrão e Horley Senna também viveram seus dias de vilania. Mas nunca de modo continuo. Dividiram a carga com o gramado. Em 2013, o Guarani foi mal na Série C. Àlvaro Negrão não foi ao paredão e sim o então técnico Tarcisio Pugliese.
Pior: a revolta só aumenta e não existe a criação de uma agenda positiva, de algo que estremeça o sentimento do torcedor.
O Guarani tem deficiências. . Na visão da torcida, o calvário só passará com mudança de postura e de atitude de quem manda. Alguns sugerem a saída de todos. Nesse ponto discordo. Quem foi eleito que cumpra o mandato até o final. E legitimamente Palmeron é o presidente do Guarani. Agora, se não fizer algo certamente colocará em risco o legado gerado no ano passado. É hora de agir. Antes que seja tarde.
(Elias Aredes Junior)