Oeste 2 x 0 Guarani: o alento de sábado virou decepção e preocupação no feriado

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Com rendimento decepcionante em boa parte dos 90 minutos, o Guarani perdeu do Oeste por 2 a 0, em confronto realizado na tarde desta quarta feira na Arena Barueri e válido pela segunda rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Com um ponto em dois jogos, a reabilitação tentará ser buscada na segunda-feira, dia 13 de maio, contra o Vitoria, no Brinco de Ouro.

Quem compareceu na Arena Barueri nesta quarta-feira esperava um Guarani em evolução. Que exibisse novos atributos além daqueles vistos diante do Figueirense. Deu tudo errado.  Ferreira errava constantemente e Bruno Lima em diversos momentos deixava a lateral direita para virar um zagueiro.

O Oeste não bobeava. Aproveitava o talento de Bruno Paraíba e de Mazinho para desequilibrar e que tinha o auxilio de Elvis, que inaugurou o placar ao pegar um rebote após disputa gerado por um escanteio.

O Guarani atacava? Sim. Sem coordenação. Artur Rezende estava sumido, Ricardinho sem uma função tática definida e os lampejos ficavam a cargo de Diego Cardoso.

Éder Luis entrou no segundo tempo com a missão de municiar o setor ofensivo e oferecer uma opção de tramas pelas pontas. O Guarani tinha oportunidades, mas muito mais em virtude dos vacilos dos zagueiros do Oeste do que méritos bugrinos.

A atuação deixava todos á flor da pele. Especialmente após Felipe Amorim ser derrubado dentro da área e Diego Cardoso desperdiçar o pênalti. Sem contar a exclusão de Vinicius Eutropio, o primeiro técnico a receber cartão vermelho após as novas regras da FIFA.

Os anfitriões mostravam um futebol mais coordenado, ofensivo e criativo e a prova disso foi a jogada do segundo gol. Elvis fez a inversão para Mazinho, que dentro da área tocou para a conclusão certeira de Bruno Paraíba.

Na base da superação e do esforço, Anselmo Ramon criou e forçou defesas do goleiro Matheus Cavichioli.

Lances que ficaram longe de esconder algo amargo: o time regrediu, não agrediu ofensivamente e deixou no gramado motivos muito para se preocupar do que para ficar aliviado e com esperança. (Elias Aredes Junior- foto de Jeferson Vieira- Oeste F.C)

3 Comentários

  1. Um clube que nao paga os trabalhadores ainda pensa em ganhar no feriado do “Dia do Trabalho ” ???

    A vida imita a arte da comédia

  2. SÓ LEMBRANDO: TIME QUE NÃO FAZ GOL CAI !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    NÃO FAZ GOL NEM EM JOGOS TREINOS !!!!!!!

    ELENCO HORRÍVEL !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    PIOR ELENCO DA SÉRIE B !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  3. É praxe de todas as diretorias de clubes do futebol brasileiro contratarem comissões técnicas e/ou jogadores acima das receitas dos seus clubes, nunca se importaram se haviam recursos pra pagar, dizem que clube vive de título e não é banco pra dar lucro. Com ou sem título, o clube fica sem recursos e em geral dão calotes e tudo vai parar na Justiça do Trabalho, formando uma bola de neve.

    Certamente os dirigentes bugrinos preferiam continuar agindo dessa forma, gastando mais do que arrecada. Para colocar as finanças em dia, foi necessário enxugar as despesas e forçosamente ter um elenco limitado como este que aí está – ao contrário do que disse o treinador. Só assim é possível cessar o ciclo vicioso de novas ações na Justiça do Trabalho a cada final de contrato com jogadores e/ou comissões técnicas, caso contrário, o novo estádio, que ainda nem foi construído, já nasceria penhorado.

    Esse elenco atual do Guarani mesmo pobre tecnicamente pode render mais? Creio que sim, mas aí cabe ao treinador obter isso deles, sei que é difícil isso, se fosse fácil, haveria uma fila na porta da presidência de gente querendo o cargo. Eutrópio, nas entrevistas coletivas, demonstrou ser bom de papo, disse conversar muito com jogadores, mas parece que isso não surtiu efeito porque o futebol em campo demonstrado ontem pelos seus comandados praticamente não existiu. Um novo tropeço em casa e o sinal amarelo acenderá.