Continuar com o toque de bola ou utilizar o lançamento longo? Qual será a opção de Gilson Kleina?

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A entrevista coletiva dada pelo Henrique Trevisan na tarde desta quinta-feira, no Centro de Treinamento do Jardim Eulina gerou tema para um debate necessário na Ponte Preta. Ao responder sobre a expectativa a respeito de Gilson Kleina, o beque respondeu disse que Jorginho deixou um belo saldo positivo.

E foi além ao dizer que seu trabalho pode servir de trampolim para o próximo ocupante do cargo. “Nunca trabalhei com ele (Kleina), só joguei contra. O Jorginho deixa o legado que a gente gosta muito de jogar com a bola no pé. O respeito que o grupo tem um pelo outro, independente de quem está jogando ou não. E o Gilson vem para agregar”, afirmou o beque.

Nunca é demais lembrar que nos primeiros jogos sob o comando de Jorginho existia dificuldade da Macaca em construir a jogada desde a defesa. O treinador anterior insistiu e fez com que tanto Reginaldo como Renan Fonseca fizessem a construção das jogadas. O passe que começa pelos lados do campo ou quando Matheus Vargas tinha fôlego.

O que isso tem relação com a nova gestão? Tudo.

Gilson Kleina tem como marca em seus trabalhos uma forte construção do sistema defensivo e a ligação direta como marca registrada. Por vezes ensaia jogada para explorar a fragilidade adversária. Esse é um dos motivos pelo qual Gilson Kleina sempre tem a predileção de atuar com atacantes de velocidade, porque com a o lançamento longo o caminho é encurtado e as oportunidades surgem com maior consistência.

Fica a pergunta: Gilson Kleina continuará com a construção de jogo de toque de bola e com o auxilio dos laterais ou vai implementar o seu modelo de jogo? O tempo dirá.

(Elias Aredes Junior)