Estevam Soares é demitido do Guarani. Prova de um clube sem rumo e com infra-estrutura sucateada. Até quando?

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O Guarani anunciou na tarde desta quinta-feira o desligamento de Estevam Soares, que exerceu por 10 dias a função de diretor de futebol remunerado. A decisão foi da nova composição do Conselho de Administração, agora sob o comando de Ricardo Moisés.

Vamos ignorar por um instante o fato do antigo dirigente não receber indiretamente a aprovação do técnico interino Thiago Carpini. Ou pela resistência individual. Isso fica quase minúsculo perto da constatação de que a linha de trabalho no Guarani é individual.

Ou seja, não é algo institucionalizado. Fica ao gosto do freguês. Quando estava Palmeron, era uma direção, seja para agradar A ou B. Agora, com Ricardo Moisés, o rumo é outro.

Detalhe: Ricardo Moisés já fazia parte do Conselho de Administração.

Ou seja, eu posso chegar a conclusão de que a administração do Guarani é cada um por si e se der tempo Deus faz alguma coisa.

E os opositores não venham dizer que fariam algo diferente. Que instalariam uma política para o futebol com começo, meio e fim. Álvaro Negrão, Horley Senna sempre foram centralizadores. Renova? Sempre foi focado no Conselho Deliberativo. Não temos a mínima noção de como ficaria sua ação na parte executiva.

Estevam Soares foi embora e vai cuidar da sua vida. O Guarani continua como sempre foi: um clube sem rumo e sucateado.

(Elias Aredes Junior)