Mais 90 minutos foram disputados sob o comando de Gilson Kleina e nada aconteceu. O empate por 1 a 1 não pode servir como cortina de fumaça para esconder a verdadeira bagunça reinante sob o ponto de vista tático.
Fica claro que Gilson Kleina quer fazer uma mutação durante o campeonato. Sai um time com toque de bola e com algumas variações ofensivas para titulares calcado na força, bola áerea o força de conjunto.
Duro que não há tempo para treinar, corrigir posicionamentos e fazer testes que escancarem o perfil do time.
Gilson Kleina comete um erro neste aspecto. Deveria fazer como Renato Portaluppi que ao assumir o Grêmio em 2016 não promoveu nenhuma ruptura em relação ao antecessor Roger Machado. De imediato foi campeão da Copa do Brasil. No ano seguinte, com pré-temporada, teve tempo para formatar a equipe de acordo com sua visão de futebol.
Nos próximos 14 jogos, a Macaca precisa buscar 32 pontos para almejar disputar a primeira divisão em 2020. Terá que conseguir um aproveitamento de 76,19%. Hoje é de 44,4%. Dificil imaginar uma reviravolta com a destruição de tudo que foi feito.
(Elias Aredes Junior- Foto de Geraldo Bubniak/Paraná Clube -PRC)