Gilson Kleina decepciona. A gestão e o seu trabalho são ruins. Em conjuntura diferente já teria sido demitido. O histórico da gestão José Armando Abdalla demonstra que paciência não é uma virtude presente. Por muito menos, Marcelo Chamusca, João Brigatti e Mazola Junior foram limados. Sem perdão.
Acompanhei a entrevista coletiva. E podemos enumerar um único aspecto positivo: a humildade de Kleina. Não enrolou. Não disfarçou. Não foi arrogante ou presunçoso. “Não deu nada certo do que trabalhamos, mas não podemos tirar o mérito do adversário e concordar que a estratégia do Hemerson Maria foi melhor do que a minha. Ele foi competente. Tenho de colocar os pés no chão, analisar e fazer ajustes”, disse o técnico após a entrevista.
Convenhamos: em um esporte dominado pela frase “eu sou o melhor” chega a espantar um discurso nesse caminho.
Por natureza sou contra a troca de treinador. De qualquer treinador. Trabalho precisa ter continuidade. Só que dessa vez existe um componente diferenciado. Gilson Kleina é a cara de Abdalla no banco de reservas. A demissão de Jorginho transformou no atual técnico em salvador da pátria.
Se o plano falhar a diretoria vai admitir a culpa ou jogará Gilson Kleina no caldeirão? Então que Kleina trate de fazer o time jogar. E bem. Antes que seja tarde.
(Elias Aredes Junior)