Ponte Preta: do céu ao inferno em 30 rodadas. Por André Gonçalves

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Podemos dividir as 30 rodadas dessa Série B em 3 partes.
As 10 primeiras partidas foram o céu. Depois disso descemos, vertiginosamente, para conhecer o “inferno”.

Nas 10 primeiras rodadas conquistamos metade das 10 vitórias que temos até aqui nessa Série B. Ou seja, saímos com 3 pontos em 5 das 10 partidas iniciais.

Dessas 10 partidas, perdemos uma, -na estreia- e empatamos 4.

A partir da 11a rodada o time desandou. Perdemos para o Bragantino de virada e com um jogador a mais.
Acumulamos 5 derrotas em 10 jogos. Além de 3 vitórias e 2 empates.

Nessas últimas 10 rodadas, a melancolia continua.
São 5 empates, 2 vitórias e 3 derrotas.
Nos 20 últimos jogos, 8D, 5V e 7E.
Uma lástima! Uma vergonha.

Um time que não vibra. Um técnico medroso que não tem variações de jogo e pouca convicção.
São 11 jogos contínuos que parecem o mesmo jogo. Não muda nunca o estilo de jogo.

Sempre o mesmo roteiro. Mesmo lenga-lenga! Não sabe o que fazer com o elenco que tem.
Está no comando há um terço do campeonato e “conquistou” 3V, 5E e 3D.
Dos 33 pontos que disputou, Gilson Kleina tem 14. Um aproveitamento ridículo de 42%.
Em efeito comparativo, Jorginho chegou aos 47% e foi demitido.

Resumindo tudo: para chegar aos 63 pontos e beliscar o acesso, temos que vencer todos os 8 jogos restantes.

Ou seja, melhor começar a planejar (se é que a diretoria da Ponte sabe o significado dessa palavra) a próxima temporada.

Mais um ano mal aproveitado. De intrigas internas e picuinhas por poder.

Discussões por Arena que nada benificia o clube. NADA!

Ao torcedor iludido que acha que uma casa nova vai esconder a podridão que haverá dentro dela, acorde!

A casa é podre por dentro! Não há fachada nova que esconda seus bolores e falta de cuidado.

E nessa levada, perdemos uma chance ímpar de conquistar o acesso e brigar pelo título dessa fraca, viável Série B de 2019. (Texto de autoria de André Gonçalves-Especial para o Só Derbi)