No Guarani-2020, figurinha repetida pode e deve completar albúm

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Em entrevista a EPTV e ao Globo Esporte.com e que ainda será divulgada na íntegra, o presidente do Guarani, Ricardo Moisés, demonstrou sua intenção de renovar o contrato de três jogadores: o zagueiro Luiz Gustavo, o volante Marcelo e o meia Lucas Crispim. Um líder de campo, um marcador e especialista na bola aérea e alguém que se mostrou polivalente durante o ano. Boas escolhas dentro do padrão financeiro do Guarani.

Não podemos esquecer que Deivid já está assegurado para a próxima temporada, assim como o volante Igor Henrique e o volante Thallyson.

Parece pouco, mas é uma tremenda evolução quando falamos de Guarani. Qual foi o roteiro dos últimos anos? Seja qual fosse a campanha, o executivo de futebol da vez promovia uma limpeza total e tudo começava da estaca zero. Estratégia arriscadíssima. Algumas vezes deu certo como quando Vadão dirigiu o Guarani no Paulistão de 2012 e foi vice-campeão. Em outras vezes, o gosto amargo foi sentido como no rebaixamento do Campeonato Paulista de 2013.

Você pode reclamar que os jogadores assegurados são de qualidade técnica mediana, para ser bem otimista. Mas é impossível pensar em melhoria gradual e segura sem uma base mínima. Não há problema em segurar esses jogadores. O torcedor bugrino deve ficar preocupado se os atletas contratados forem de qualidade inferior aos que já estão aqui. Uma campanha de manutenção se prenunciava como difícil poderá ficar ainda mais pior em 2020.

Á primeira vista, não é missão complicada somar 12 pontos em 12 jogos e sacramentar a permanência. Desde que as tarefas mínimas sejam cumpridas. Para o patamar em que se coloca na geografia da bola, que é da permanência, os passos dados pelo Guarani por enquanto não podem ser taxados de absoletos. Apesar da ineficiência reinante no Conselho de Administração nos últimos anos.

(Elias Aredes Junior)