Guarani não pensou em plano B. Resultado: elenco modesto para o Paulistão e Série B

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O torcedor do Guarani está preocupado. Alguns no limite do desespero. A sombra do pesadelo ronda 2020. A qualidade de algumas contratações deixa a arquibancada angustiada. Li  comentários em redes sociais de torcedores que afirmam a manutenção como meta e ser minimamente competitivo nos três dérbis programados para a temporada.

As informações dão conta de que a folha salarial do Alviverde deve ficar no valor de R$ 600 mil a R$ 650 mil. No ano passado chegou a ficar na casa dos R$ 800 mil mensais. Por incrível que pareça, é uma quantia de razoável para escassa em um futebol cada vez mais inflacionado. Fica claro que o Guarani vai trabalhar com as verbas previstas de cota de televisão tanto da Federação Paulista de Futebol ou da CBF.

Neste estágio, a critica não deve ser dirigida aos jogadores. Até porque eles não entraram em campo. A discussão e a reflexão deve ser feita em cima daquilo que foi traçado pelo atual Conselho de Administração e os sócios que votaram pela manutenção dos mesmos na assembleia do dia 02 de dezembro. Sim, são parceiros da empreitada. Para o sucesso ou o desastre.

Se não queriam ficar na mão de empresário A, B ou C, tudo bem. É direito deles. Mas eles deveriam saber que no futebol atual é impossível (repito: impossível) fazer times competitivos em clubes de médio ou pequeno porte sem a presença de um aporte financeiro, seja de um empresário do mundo da bola ou de um mecenas para socorrer em momentos estratégicos.

O ideal será a formatação de um acordo claro, cristalino, transparente com alguém que desse suporte e fosse devidamente remunerado por isso. Sem disfarces. Que se buscassem outros empresários ou investidores. Sangue novo e com gente de mercado.

Ok, o Guarani na prática hoje, até onde temos informações, vive com aquilo que tem. Sem ajuda de ninguém. Mas como acreditar em dias melhores com a presença de jogadores que já fracassaram anteriormente e outros que não são bem recomendados na parte técnica?

Não é toda hora que o improviso dá certo. É preciso avisar isso no Guarani.

(Elias Aredes Junior)