Ponte Preta: o aprendizado após perder a batalha por Bruno Nazário

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Na semana passada, a Ponte Preta ficou interessada no futebol de Bruno Nazário. Sabia que era uma negociação complexa e demandava um patamar financeiro acima daquilo que se esperava em 2020. Chegou a cancelar algumas negociações para viabilizar uma proposta.

Neste final de semana recebeu a noticia de que o Botafogo-RJ viabilizou a chegada do atleta. Ficou um clima de decepção e uma lição aos dirigentes pontepretanos.

A principal é que neste período de entressafra cada segundo é precioso. É preciso conversar com representantes e atletas com a mente condicionada em relação ao patamar financeiro adequado e qual o limite das conversas. É arriscado fazer uma sondagem e posteriormente formular a proposta.

Bruno Nazário fez uma opção sob o ponto de vista profissional de boa qualidade. O Botafogo começa o ano de 2020 com a perspectiva de começar a arrumar as suas finanças e sob o discurso e a prática de transformar o clube em empresa. Vai vestir a camisa de um time grande e terá holofotes em duas competições relevantes, o Campeonato Carioca e o Brasileiro.

Corre o risco de turbulências financeiras? Com certeza. Mas não há como negar que o pacote é atraente. Para transpor tal conjuntura só velocidade, foco e rapidez. Nesta negociação faltou isso a Macaca. Serve como aprendizado. (Elias Aredes Junior)

3 Comentários

  1. Elias, o fato é que a AAPP procurou especificamente o Nazário com um grande objetivo em mente: tentar provocar o Guarani, contratando um jogador querido pela torcida bugrina. O presidente da AAPP mostrou isso com o seu comentário sobre deixar metade da torcida de Campinas aborrecida. Era isso que a AAPP queria: provocar. Estavam dispostos a fazer até certas loucuras para tão somente provocar. Sabe o que isso mostra? Uma clara e patente arrogância por parte da AAPP. Não é algo isolado, de um ou outro jogador, mas é algo que vem da torcida e também da direção. A AAPP, com sua arrogância, está caminhando para o completo fracasso desportivo. Quem viver, verá.