Internacional (SP) 2 x 1 Ponte Preta: futebol pobre, sem alternativas. Desde a primeira rodada. Até quando?

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Podemos abordar de diversas formas a derrota da Ponte Preta de virada para a Internacional de Limeira por 2 a 1, em jogo realizado na tarde desta segunda feira e válido pelo Campeonato Paulista.

É possível abordar que o gol anotado por Bruno Rodrigues aos quatro minutos foi fruto de uma jogada bem treinada e que teve participação de Yuri e Apodi. Também colocamos o holofote nos gols perdidos, especialmente do camisa 10 João Paulo.

Só que podemos resumir os 90 minutos em Limeira em conceito curto: um time pobre taticamente, de repertório curto e que recua ao primeiro sinal de vantagem no placar.

Recuar não é o pior dos mundos. Duro é constatar que não existe uma saída de jogo, um desafogo capaz de tirar o time do sufoco.

A Internacional, apesar de suas limitações, fez aquilo que deveria. Tomou iniciativa, adiantou a marcação e encontrou em Murilo Rangel o seu arquiteto. Nem tanto pela qualidade técnica, mas porque soube utilizar a força e o vigor para fazer uma tabela com Thomaz e Lucas Braga, entrar dentro da área, estufar as redes e deixar tudo igual.

A Ponte Preta saiu para o jogo? Nada disso. Continuou desordenada, sem rumo e com um meio capaz de criar um buraco talvez maior do que o Grand Canyon. Thomaz aproveitava e tentava de média e longa distância. Tcharlles fustigava e aos 34min uma falta cobrada por Murilo Rangel decretou a virada.

Derrota. A segunda na competição. Pelo que se viu no gramado, cobrar o técnico Gilson Kleina é o caminho mais fácil. Como um time que investiu tanto dentro de seus padrões mostra um futebol tão pobre? Só existe este padrão tático para ser apresentado? Não há plano B? Vou além: o executivo de futebol Gustavo Bueno assiste a tudo isso e não faz nada.

Fato é que ano e sai ano e o futebol pontepretano parece querer andar de lado. O torcedor não merece. O time jogou com: Ygor; Matheus Alexandre, Cleber, Trevisan e Yuri; Bruno Reis (Darley), Dawhan,João Paulo e Apodi (Mateus Anderson); Bruno Rodrigues e Roger (Safira).

(crônica de Elias Aredes Junior- foto de Álvaro Junior-Pontepress)