Análise: deixar de aproveitar o potencial máximo do elenco é o que traz angústia ao torcedor pontepretano

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Existem diversas formas de perder. Com luta ou displicência; Habilidade ou ausência de talento. Mas uma forma traz uma dor dilacerante. É quando você percebe que os atletas que você tem à disposição não colocaram em campo todo o seu potencial técnico. Esse modelo encaixa-se na atual fase da Ponte Preta.

Alguns jogadores atuam bem abaixo. Um é o camisa 10 João Paulo. Não podemos dizer que ele está em má fase técnica. Longe disso. Tanto que em uma chance no segundo tempo contra a Internacional de Limeira o armador disparou um chute cruzado e forçou boa defesa do goleiro Rafael Pin. Só que é muito longe do atleta que atuava próximo dos atacantes e flutuava nas imediações na área no Atlético-GO e no Avai. O que pode ser feito? Só Gilson Kleina poderá responder. E fazer.

Apodi é outro caso. Na entrevista coletiva, o técnico pontepretano afirmou que ele foi contratado para atuar no setor ofensivo e não como lateral. Eis que não sabemos se Apodi ataca, defende ou arma. Fica a impressão de talento desperdiçado.Corre, corre e parece sem rumo. Um Forrest Gump da bola. Quem viu o filme sabe do que falo.

Pegue este contexto e junte com o fato de que as contratações foram realizadas e deixaram o torcedor com expectativa. Euforia e agora decepção. O que fazer? Que Kleina dê a resposta que todos esperam.

(Elias Aredes Junior)