Se existiu uma boa noticia na derrota da Ponte Preta para o Palmeiras, no último sábado, foi a atuação eficiente do zagueiro Wellington Carvalho. Colocado em lugar de Cleber Reis, o atleta deu conta do recado. Foi firme. Não vacilou. Cuidou do seu setor. E indiretamente embaralhou a cabeça daqueles que acompanham o futebol da Macaca.
A diferença de desempenho de Wellington Carvalo para Cleber Reis foi colossal. E isso deve ter ocorrido nos treinos. Jogos-treinos. Não basta questionar o técnico Gilson Kleina e a comissão técnica sobre os critérios que levaram a ascensão do veterano jogador que nitidamente estava sem ritmo de jogo.
O que intriga é saber como os responsáveis pelo departamento de futebol permitiram que o processo fosse levado adiante.
Repare: Gustavo Bueno assistiu a quase todas as atividades. Viu os treinos táticos e técnicos. Certamente tem acesso a informações que traduzem aquilo que vimos na prática. Será que ele não questionou os critérios?
O mínimo que se espera é que Wellington Carvalho tenha a mesma sequência e segurança que teve Cleber Reis nas partidas em que atuou.
Talvez nunca saberemos. Afinal de contas, dirigente pontepretano participar de entrevista coletiva é evento raro. Infelizmente.
(Elias Aredes Junior.