A Federação Paulista de Jundiaí na manhã desta segunda-feira, dia 16,uma série de reuniões com presidentes dos clubes integrantes das Séries A-1, A-2 e A-3. A meta é decidir um destino para as competições que estão em andamento diante do proliferação do Coronavírus no Brasil.
A tendência atual é que as competições sejam suspensas e que o clássico entre Guarani x Ponte Preta seja realizado em outra data, com portões abertos e com presença da torcida bugrina nas arquibancadas do Brinco de Ouro. A reunião com os integrantes da Série A-1 acontecerá às 10h; para os dirigentes da Série A2, o encontro será às 11h30; a Série A-3 será às 16h30. Só será permitida nas reuniões a entrada do presidente de cada clube.
A reportagem do Só Dérbi apurou que a CBF e as federações tinham intenção de tomar a decisão com maior calma, mas um fato mudou o rumo: relatórios emitidos tanto pela Comissão Médica da CBF como da Federação Paulista alertou de que mesmo os jogos com portões fechados não oferece segurança total para os jogadores e os envolvidos no trabalho.
E por que o dérbi tem boas probabilidades de ser suspenso? Não há uma definição quanto ao caso, mas a federação já tem conhecimento da revolta dos torcedores bugrinos em relação a marcação da partida com portões fechados e a decisão da torcida de acompanhar o confronto do lado externo do estádio Brinco de Ouro.
Na visão dos dirigentes da Federação, a Polícia Militar provavelmente dirá que não tem condições de assegurar que toda a área envoltória do estádio estará limpa e livre de torcedores. Diante disso, a decisão mais provável hoje é a de suspender o outro para uma outra data e com presença dos torcedores bugrinos. Como já disse Cristiane Hilal, promotora do Ministério Público a reportagem na sexta-feira, não haverá resistência se tal decisão pela suspensão for tomada.
Os bastidores do futebol paulista também fervem com outra hipótese aventada: a da suspensão definitiva do campeonato e com anulação do rebaixamento. Neste caso, quatro times serão rebaixados em 2021. Por enquanto, no entanto, o assunto não foi estudado para valer pelos dirigentes.
(texto e reportagem: Elias Aredes Junior- foto de arquivo-Rodrigo Corsi-Divulgação FPF)